O cronista demonstrou ser muito forte na pesquisa metódica (inventio) e na planificação textual (dispositio).Fez uso da uma língua, ainda em estado de imperfeição, e adoptou um estilo que ele mesmo caracterizou como simples e sem ornatos, o que, na realidade, tinha como grande vantagem a centralização nos factos e não no próprio escritor (elocutio).
Foi D. Duarte que fez a encomenda oficial e da qual temos prova documental (cf.Prólogo da Crónica de D. Pedro), ao homem que também era escrivão dos seus livros, a gigantesca tarefa de “poer em caronycas as estorias dos Reys que em Portugal antigamente foram”, atribuindo-lhe uma tença de catorze mil reis anuais, que no reinado de D. Afonso V passou para quinhentos reis mensais “ad aeternum”.
Assinou o último documento em 1451.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
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