segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Algumas personagens das Crónicas

D. Pedro I, D. Pedro de Castela, D. Fernando, D. João, Mestre de Avis, Leonor Teles, Nuno Álvares Pereira, O Povo, Álvaro pais, João das Regras, Conde Andeiro, D. Juan I e D. Beatriz, João Fernandes Pacheco, D. Maria Teles, etc.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

batalha de Aljubarrota

BATALHA DE ALJUBARROTA (A VISÃO DE FERNÃO LOPES)
“Não façais o que o inimigo quer, pela única razão de que ele o deseja; evitai o campo de batalha que ele reconheceu, estudou, e ainda com mais cuidado o que ele fortificou, e onde se entrincheirou” (Bonaparte, 2003: 18).
Os antecedentes, a batalha propriamente dita e os acontecimentos posteriores ocupam setenta e duas páginas, entre as quatrocentas e sessenta e três da Crónica de D. João I-2º Volume.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Uma invocação marcante de Fernão Lopes

“Ho muy nobre primçipe, froll e excçelemcia dos Reis que em Portuguall reynarão”

CDJ, 1990, II : 3

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

bibliografia passiva

Desta lista não faz parte, obviamente, a última obra referida.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

bibliografia passiva

BIBLIOGRAFIA PASSIVA:
• Amado, Teresa, Fernão Lopes, Contador de história, Lisboa, Editorial Estampa, 1977.
• Amado, Teresa, O Passado e o Presente – Ler Fernão Lopes, Lisboa, Editorial Presença, 2007.
• Beirante, Maria Ângela, As estruturas sociais em Fernão Lopes, Lisboa, Livros Horizonte, 1984.
• Caetano, Marcello, A Crise Nacional de 1383-85, Lisboa, Editorial Verbo, 1985.
• Coelho, Maria Helena da Cruz, D. João I, Lisboa, Círculo de Leitores, 2005.
• Duarte, Luís Miguel, Aljubarrota, crónica dos Anos de Brasa, Matosinhos, QUIDNOVI, 2007.
• Duarte, Luís Miguel, D. Duarte, Rio de Mouro, Temas e Debates, 2007.
• Gomes, Rita Costa, D. Fernando, Lisboa, Círculo de Leitores, 2005.
• Lapa, Rodrigues, D. Duarte e os Prosadores da Casa de Aviz, 3ª edição, Reboleira, Seara Nova, 1972.
• Martins, Armando, Guerras Fernandinas, Matosinhos, QUIDNOVI, 2008.
• Rebelo, Luís de Sousa, A Concepção de Poder em Fernão Lopes, Lisboa, Livros Horizonte, 1983.
• Saraiva, António José, Fernão Lopes, Edições Europa-América, Lisboa, Colecção Saber, 1965.
• Sobral, Filomena Antunes, Escrever para cinema, etapas da criação de um argumento, Penafiel, Editorial Novembro, 2008.

bibliografia activa

Na bibliografia activa incluí crónicas dos autores coevos de fernão Lopes:Pero Lopez de Ayala e Jehan Froissart.

domingo, 6 de setembro de 2009

bibliografia activa

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA ACTIVA:
• Ayala, D. Pedro Lopez, Crónicas de los Reyes de Castilla, tomo II, Crónica de D. Juan I, notas e correcções de Don Eugénio Almirola, Madrid, Imprensa de Don António de Sancha, 1780.
• [s.a], Crónica do Condestável, adaptação e notas de Jaime Cortesão, 8ª edição, Lisboa, Livraria Sá da Costa, 1992.
• Froissart, Sire Jean, Chroniques, III, notes de J. A. C. Buchon, A. Desrez, Paris, Libraire Éditeur, 1835.
• Lopes, Fernão, Crónica de D. Pedro I, Porto, Livraria Civilização, 1994.
• Lopes, Fernão, Crónica de D. Fernando, Porto, Livraria Civilização, 1992.
• Lopes, Fernão, Crónica de D. João I, volume I e II, Porto, Livraria Civilização, 1990.

sábado, 5 de setembro de 2009

personagens

Nos textos de Lopes contracenam muitas personagens carismáticas, heróis como Nuno Álvares Pereira, vilões como o conde João Fernandes de Andeiro, o duplo masculino da rainha Leonor Teles. Existe uma multiplicidade de figurantes, indispensáveis na intriga, surgindo em quadros cujo pano de fundo é a corte, ou em exteriores que retratam as principais cidades do país. Destaca-se surpreendentemente entre as várias personagens a cidade de Lisboa, ela própria uma personagem que Lopes classifica como mãe e geradora da revolução de 1383 e que surge na narrativa através da prosopopeia criada pelo cronista, conotando-se com o que se convenciona ser o género fantástico.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

biografia e estilo

O cronista demonstrou ser muito forte na pesquisa metódica (inventio) e na planificação textual (dispositio).Fez uso da uma língua, ainda em estado de imperfeição, e adoptou um estilo que ele mesmo caracterizou como simples e sem ornatos, o que, na realidade, tinha como grande vantagem a centralização nos factos e não no próprio escritor (elocutio).
Foi D. Duarte que fez a encomenda oficial e da qual temos prova documental (cf.Prólogo da Crónica de D. Pedro), ao homem que também era escrivão dos seus livros, a gigantesca tarefa de “poer em caronycas as estorias dos Reys que em Portugal antigamente foram”, atribuindo-lhe uma tença de catorze mil reis anuais, que no reinado de D. Afonso V passou para quinhentos reis mensais “ad aeternum”.
Assinou o último documento em 1451.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

alguns dados biográfcos sobre o cronista

Fernão Lopes terá nascido, provavelmente, entre 1380 e 1390.Questiona-se habitualmente a sua proveniência social. Aventa-se, até, uma origem popular porque o povo surg com alguma relevância nas suas crónicas. Lopes foi de certeza um homem letrado, citando clássicos como Cícero. O seu filho, Mestre Martinho, terá servido o Infante D. Fernando e com ele perecido em Marrocos em 1443, após seis anos de cativeiro. Irrefutável é o facto de Fernão Lopes ter sido um homem de confiança da Dinastia de Avis, pois esteve ao serviço de D. João I e do filho D. Duarte como Guardador e Conservador das escrituras da Torre do Tombo em Lisboa. A seu cargo estava também a expedição de certidões a partir da documentação existente. A escolha do cronista oficial feita pelos seus mecenas reais não surgiu ao acaso, percebe-se, ao folhear as suas extensas crónicas, que era um trabalhador incansável e ainda um pesquisador infatigável, que terá calcorreado o país à procura de testemunhos e documentos, até porque a toponímia está amplamente citada na sua obra.

Um cronista famoso do século XIV

Fernão Lopes foi um dos gandes escritores portugueses e a sua biografia e bibliografia merecem, sem dúvida, uma maior divulgação!

fernão lopes

fernão Lopes: que grande escritor!